sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

As margem do Ribeirão Vermelho com J. M. Leitão nº 06

                            A MARCA ERRADA



Nos anos mil novecentos e cinqüenta e um, cinqüenta e dois, costumavam estacionar em frente ao armazém do Quim Biglia, alguns caminhões vindos de Piracicaba, cujos donos vinham a Ribeirão Vermelho comprar feijão e milho, cujos produtos eram revendidos pelo comerciante senhor Joaquim Biglia.
Em uma ocasião, em frente a um desses caminhões estava o Italino, filho da Elisa do André, tentando ler a marca do bruto.

Aos poucos foi saindo “ Che...che...vro...vro...le.lee...te, em seguida ele deu um tapa no capô e bradou “ eta Fordão veio” e saiu pela rua cantando “ Do Prata ao Amazonas, do mar às Cordilheiras, seremos as fileiras, soldados do Senhor”.

Um comentário:

  1. Parabéns Sidinei por relembrar tantas estórias e milongas dessa cidade que tanto amamos. Desculpe-me os mais novos, mas para mim, a nossa querida Ribeirão Vermelho do Sul.

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