A MARCA ERRADA
Nos
anos mil novecentos e cinqüenta e um, cinqüenta e dois, costumavam estacionar
em frente ao armazém do Quim Biglia, alguns caminhões vindos de Piracicaba,
cujos donos vinham a Ribeirão Vermelho comprar feijão e milho, cujos produtos
eram revendidos pelo comerciante senhor Joaquim Biglia.
Em
uma ocasião, em frente a um desses caminhões estava o Italino, filho da Elisa
do André, tentando ler a marca do bruto.
Aos
poucos foi saindo “ Che...che...vro...vro...le.lee...te, em seguida ele deu um
tapa no capô e bradou “ eta Fordão veio” e saiu pela rua cantando “ Do Prata ao
Amazonas, do mar às Cordilheiras, seremos as fileiras, soldados do Senhor”.
Parabéns Sidinei por relembrar tantas estórias e milongas dessa cidade que tanto amamos. Desculpe-me os mais novos, mas para mim, a nossa querida Ribeirão Vermelho do Sul.
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