domingo, 31 de julho de 2016

Convenção PHS/PTB de Riversul 2016 escolha dos pré candidatos

































Crônicas Nandônicas



Montando em Porcos
       Eu subia a rua do nosso ginásio de esportes (e de bailes), já estava no fim dela e avistei dois dos meus ex-alunos que muito admiro: um cantor, violonista, violeiro, um verdadeiro artista e uma mulher, de voz maravilhosa, ex- colega de magistério, excelente professora.  Sempre que os encontro, gosto muito das nossas conversas, já cantamos juntos no “Santa Cecília” do Biglia e o violonista já cifrou muitas músicas pra mim, principalmente as marchinhas de carnaval, que infelizmente, não tenho usado nos últimos anos.
       Estava escuro; eu não vi mais ninguém e gritei: “Esta dupla é boa.” Para minha surpresa, duas meninas apareceram não sei de onde, ficaram chateadas, quase perderam o rebolado, apressaram o passo e uma delas fez uma cara tão  desagradável que eu pensei que ia ser xingado.
        Quando contei para os dois o que ocorrera (eles não tinham  percebido) demos muitas risadas.
       Outro dia, eu estava passeando com meu neto, de quase dois anos, que fala poucas palavras e gosta muito de caminhões, carros e  motos. Ele está quase andadndo de bicicleta, (pra você ver a lindeza dele, ele é mais bonito que o vô)  e me dá muitas alegrias, mas me fez passar vergonha, porque viu uma perua Kombi numa sombra e, com entusiasmo, gritou: “Lolô, a perua.” Não é que uma mulher apareceu e fez aquela cara desagradável que desmonta qualquer pessoa? Para disfarçar, eu arrisquei: “É bonita, né?” Logo percebi que perdera uma excelente oportunidade de ficar quieto, pois não fui compreendido, a julgar pelo modo como ouvi o muxoxo da senhora: “Perua? Bonita?”

       Quero aproveitar a ocasião para me explicar: são pessoas desconhecidas, não fiz nenhum galanteio para as duas meninas-moças e também não insultei nenhuma senhora. Não concordo com quem mexe com pessoas simples/simplórias (não é o caso delas); até acho que tais pessoas precederão a muitos no céu. Devo ter aprendido a respeitá-lascom meu pai, que sempre dava conversa pro “Léia”(tenho até uma foto de Aparecida em que ele aparece todo fardola, junto com todos nós), pra vários outros  e pro “ Jesuizão”que se sentava perto do balcão da loja do meu pai, com quem “proseava” bastante. Parece que os estou vendo... Espere lá...  o pai está sorrindo? Esse sorriso cheio de saudade, esperei merecer, com uma crônica que eu queria que ele lesse...Será que não dá pra fazer isso agora? Ah,... eu vou tentar, ... as lágrimas contorNando