terça-feira, 21 de julho de 2015

HOMENAGEM A SEBASTIÃO CARDOSO DE LIMA


  









                                                                           


ANIVERSÁRIO DO SEBASTIÃO

Este brasileiro que aniversariava no próximo dia 22 de julho, era mais um desses brasileiros, cuja missão de bem servir ao próximo e deixar um legado aqui na Terra, ele a cumpriu a contento.
Nascido em Riversul SP em 1929, veio para S. Paulo aos vinte e um ou vinte e dois anos mais ou menos, tentar a vida aqui. Eis que começava , na década de 1950, o êxodo rural que conhecemos hoje, quando atinge mais de 70% da população do país concentrados na área urbana.
Estamos falando de SEBASTIÃO CARDOSO DE LIMA, esse riversulense que, aqui em S. Paulo, apenas com o ensino fundamental, que na época não passava daquele primário de quatro anos, batalhou, batalhou, ocupando empregos modestos, às vezes sub empregos, vindo, após muitas tentativas e muitas idas e vindas, ingressar como funcionário do Banco do Estado de S. Paulo S/A, o nosso velho BANESPA, hoje extinto graças à ladroagem e aos desmandos que campeiam em nossa política.
Ocupou no banco cargo modesto, condizente com o seu grau de instrução, que era pequeno. No entanto, seu desembaraço, boa articulação, prestatividade e vontade de trabalhar, fizeram com que viesse a prestar serviços nos altos escalões do Banco, servindo na Presidência e Diretoria por quase toda a sua jornada na empresa. Era muito querido pela Diretoria. O grau de amizade que tinha com Diretores do Banco permitia que estivesse a par dos assuntos mais importantes que só os assessores mais diretos tinham conhecimento.
Até a década de 1970, não havia nenhuma agência bancária em Riversul, quando esse riversulense que nunca esqueceu sua terra natal, entendeu que podia fazer alguma coisa neste sentido, e, assim, trabalhou o quanto pode junto à Diretoria do Banco para que este implantasse uma Agência do BANESPA na cidade.
Como parte desta empreitada, primeiro conversou com os Diretores do Banco, depois com o Prefeito da cidade JOSÉ RABELO, apresentando-o e proporcionando encontros entre Prefeito e Diretoria para que as negociações acontecessem. O Prefeito naquela gestão era pessoa introvertida e com pouca ousadia para apresentar tal pedido à Presidência do Banco, sendo fundamental a participação do nosso herói na intermediação das conversas. Posteriormente outros Bancos chegaram à cidade. Vieram os tempos de crise. Os Bancos saíram, inclusive o sucessor do BANESPA, mas este voltou, sendo hoje o único Banco com representação em Riversul, mantendo na cidade sua agência.
É, mas o TIÃO, ou TIÃOZINHO, como era carinhosamente chamado principalmente pelos antigos amigos de Riversul, não trabalhou apenas pela sua cidade. Era pessoa extremamente solidária. Não conseguia ouvir clamores ou reclamações de pessoas sem que oferecesse ajuda e, efetivamente, ajudando, quer prestando serviços, quer ajudando financeiramente. À sua mãe, mulher muito sofrida, ofereceu moradia até quando ela viveu. Sua influência e bom relacionamento proporcionaram lhe conseguir emprego para várias pessoas lá no Banco.
Casando-se com Dona Martha Pornadzik, pessoa da mais elevada formação moral e muito comprometida com os ideais do marido, constituiu família, sendo pai de um casal de filhos, aos quais proporcionou todas as condições para a boa formação que possuem.
Entretanto, a vida tem seu começo, meio e fim, para bons, para maus, para todos os seres vivos. Assim, perdemos o TIÃO, fato que ocorreu no dia 21 de maio de 2007, aos setenta e sete anos de idade, pouco para os padrões atuais, e pouco pelo muito que poderia continuar fazendo neste Mundo.
Nós, seus parentes e amigos, sentimos muito a sua ausência, nunca o esqueceremos, e sempre o teremos em nossa memória.


Filhos, esposa, netos, irmãos, sobrinhos, etc. 


                                                                             

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